Digiboca

Tuesday, March 04, 2008



"sem cimento ou
com cimento
há o meu conhecimento
que eu entrego ao
jumento
"
- do epitáfio de um senhor muito discreto e distinto.

pois bem. sim: pois bem! pois sim! se A e não-A, então se segue qualquer coisa; ora, A e não-A, logo qualquer coisa... ça va! ça va! que canseira na barriga do ser, que preguiça nessa ânsia de vômito pra dentro de todos vômitos, pra dentro da Vossa, ó Deus, da Vossa cara-bunda!
mas, eu digo, no fim a gente vai ver o tamanho da merda que a gente fez, podem anotar aí, é garantido. e vamos ficar impressionados, sem dúvida, bem babacas, estarrecidos, catatônicos, dizendo assim ‘ah mas se eu soubesse, eu juro que não sabia que seria assim’. a gente sempre se faz que não sabe, né! tudo fazição! o que fica da vida é a mentira que a gente tira dela, mais nada! ("todas essas bundas cardioformes rebolando de lá pra cá, elas ainda vão Me pirar completamente" - enviado pelo Espírito Santo, psicografado pela minha pica)... no fim das contas, eu já disse!, tudo vai estar de pernas pro ar, tudo plantando bananeira e rindo da nossa cara, essa nossa velha cara de cu, sim senhor! mas tudo bem, o crucial é saber gozar por todos poros, ser perverso polimorfo mesmo, baixaria! uma multidão de poros gozadores, e a gente sempre atrás dos tais coraçõezinhos... é verdade! o importante é isso. além de saber tapear as coisas, sem dúvida – ave, a tapeação! e cantam os jumentos: "ave! ave, ave, ave, Afrodite..."


"e por que não?!"
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Thursday, September 20, 2007

Os Encéfalos da Digiboca.



Lex e Messias Trauma: Universos obscuros e psicológicos.

Monday, September 10, 2007

Os Fundamentos do Utilitarismo.

Ah 'Os fundamentos do utilitarismo'! - Isso certamente não é senão um mero reflexo da ostensividade radical da própria coisa que se desdobra n'Os fundamentos do utilitarismo em sentido próprio... quer dizer, isso é uma amostra do que se mostra, do que não pode deixar de se mostrar, o exibicionismo tout court, no fim das contas, o exibicionismo tu-cu... sim, o abismo do terecoteco, ele sempre a nos devorar, mas afinal até o abismo é um fundamento, é uma medusa com cobras-fundamentos, cobras-fundantes, cobras-fudeu! e o utilitarismo é a própria cara fudida, os olhos extáticos, sem vida e também cheios de vida, profundos e rasos, porque na era da merda tudo fica se igualando na orla, tudo vira cocozinho, mortezinha - ah então causemos o fogo-fátuo, ora bolas!!!

Thursday, August 09, 2007

O Desdobramento do Cocô...

tá bom, o cocô se vai desdobrando no meio de tudo e nós vamos nos atendo a isso, né... tem que ser! quer dizer, o cagar é o unhappening, o desfazer do real e do racional. na era da merda o jeito é cagar... em outras palavras: cuzismo, misticismo às avessas, união mística da cara com o cu... porque, aqui e agora, toda vanguarda é reacionária, toda revolução é conservadorismo, ou então: o cocô que virou gente! que se materializou! pois a porra da História é o desdobramento, não do Espírito, mas do cocô! a meleca tá feita, agora o negócio é posar bem, sabem? morta a espiritualidade, o palco é da espirituosidade, e o resto é boca sem dentes. o terecoteco essencial da coisa (ou: o descoisificar em si) é a boa-nova da algazarra – isso traz aquela torrente de gracejos divinos: a engenharia do êxtase, o malabarismo da punheta, o parangolé do cansaço, o cuzismo mesmo na sua travecagem rizomática... enfim, o desdobramento do cocô, o espelhamento da merda-total, o vazio cheio de si mesmo, esgotado: evacuação do vácuo, –
vejamos, a levitação da pingola, digo, a pingola não mais endurece: levita. mas isso quer significar o próprio parangolé desproporcionado em si mesmo da coisa, ou: o ascetismo fálico... a Body Art da descorporalização, porque o corpo foi pro espaço, ele se fudeu mesmo: na confusão da espetacularidade ele se evaporou! ele como que entrou pra dentro de si mesmo – ih! se deu mal! é isso também o desenrolar do cu, ele se revira, vira cu-conceito, cuceito, bau-bau! é por isso que, em sentido estrito, não mais conceitualizamos: cuceitualizmos. esse é também o evangelho que se desenrola num frêmito fecal. é, digo, o novo delírio báquico, este agora dos cuceitos, extrapolação absurda do Absurdo, lógica em estado de arte, cristalina mesmo...
os buracos negros, considerados na sua entropia abissal, digo, o próprio cu, a festa dos cocôs... o sideral é , assim, um efeito da ótica anal, um riso rizomático, mas interno de uma absoluta internalidade... o passado dos céus é o passado do ânus, melhor: da analidade – contudo, deve-se ater ao fato da entropia anal, que é na verdade uma inversão: o cu invertido, física e metafisicamente falando, bem entendido... se o cu é a profundida por excelência, o cu-invertido é a fineza, a superficialidade, a leviandade gaia... aqui a gaia ciência não é senão o bem-estar que é bem-posar, a alegria de estar na crosta e saber que embaixo dela só há merda... ora! só a ralé se enfia pra baixo do solo, essa é sua atividade própria... pois bem: a subjetividade anal é a quintessência (o Éter) da casualidade medonha. a fineza requer esse teor quintessencial, etéreo: por quê? ora! que a região mais alta do céu é o afastamento, a negação do contato que suja, o não visceral à proletarização generalizada, a grande higiene...
isto quer dizer: neologismo gastro-intestinal... a sarjeta da sacanagem é a sanção da boneca... mas isso quer dizer que o fundo do fundo é a aceitação da travecagem, aquela filosófica, é claro... isto é, o fundo do fundo (poderia dizer: o terecoteco) é a falsificação gaiata, o casamento com o BIG-simulacro... mas também: tudo desfalece na medida em que acorda, assim a aceitação da simulacroedade de tudo é também um torpor indizível... efetivamente, fica-se estafado: mas isso não é uma objeção, pois logo se segue a mais terrível das vigílias, a mais benéfica das insônias, digo: o frenesi desproporcional! uma dança africana abismada na mais feroz sandice, no mais pontiagudo urro!
daí (quem sabe?!) que eu deva falar do complexo supremo: o CUOSMOS. bem que já se falou do caosmos, mas não se trata aqui do caos que mastiga o todo, não! pois o caos se aprofundou – mas ora! o profundo por excelência é o cu! sim: o cuosmos nasce! parto mais patético de todos, de um pathos absurdamente patológico pra dentro do próprio pathos... isso quer dizer: o caos se analizou, se cu-ziou, sendo que caos equivale a “frêmito das profundezas”, digo, a terecoteco – daí que caos vire cu e, assim, caosmos vire cuosmos... esse é o silogismo da putaria, o se-então da excrescência última. é aí que tudo pára, que tudo desiste, mas é a desistência gloriosa, a rendição altiva em sentido estrito. ou: a hora e a vez da altivez despirocada... digo: o desdobramento da merda no cuosmos (nada mais natural, né!)... – e assim é que é. assim –

Thursday, July 19, 2007

O Mito Automático

o mito automático - de onde vem? pra onde vai? a transformática não é o tribufu: é o lerolero... o desdobre é o sinal, a hecatombe universal ("ai o meu nariz..." cf. obra jukeana)... o desdobre é o Sinai, é onde se dá a dadidade da LEI... a própria Torah desvirada no Revirão, a Barbie desdobrada em si... mas isso tudo, também, é o próprio Botão...

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