Digiboca

Thursday, August 09, 2007

O Desdobramento do Cocô...

tá bom, o cocô se vai desdobrando no meio de tudo e nós vamos nos atendo a isso, né... tem que ser! quer dizer, o cagar é o unhappening, o desfazer do real e do racional. na era da merda o jeito é cagar... em outras palavras: cuzismo, misticismo às avessas, união mística da cara com o cu... porque, aqui e agora, toda vanguarda é reacionária, toda revolução é conservadorismo, ou então: o cocô que virou gente! que se materializou! pois a porra da História é o desdobramento, não do Espírito, mas do cocô! a meleca tá feita, agora o negócio é posar bem, sabem? morta a espiritualidade, o palco é da espirituosidade, e o resto é boca sem dentes. o terecoteco essencial da coisa (ou: o descoisificar em si) é a boa-nova da algazarra – isso traz aquela torrente de gracejos divinos: a engenharia do êxtase, o malabarismo da punheta, o parangolé do cansaço, o cuzismo mesmo na sua travecagem rizomática... enfim, o desdobramento do cocô, o espelhamento da merda-total, o vazio cheio de si mesmo, esgotado: evacuação do vácuo, –
vejamos, a levitação da pingola, digo, a pingola não mais endurece: levita. mas isso quer significar o próprio parangolé desproporcionado em si mesmo da coisa, ou: o ascetismo fálico... a Body Art da descorporalização, porque o corpo foi pro espaço, ele se fudeu mesmo: na confusão da espetacularidade ele se evaporou! ele como que entrou pra dentro de si mesmo – ih! se deu mal! é isso também o desenrolar do cu, ele se revira, vira cu-conceito, cuceito, bau-bau! é por isso que, em sentido estrito, não mais conceitualizamos: cuceitualizmos. esse é também o evangelho que se desenrola num frêmito fecal. é, digo, o novo delírio báquico, este agora dos cuceitos, extrapolação absurda do Absurdo, lógica em estado de arte, cristalina mesmo...
os buracos negros, considerados na sua entropia abissal, digo, o próprio cu, a festa dos cocôs... o sideral é , assim, um efeito da ótica anal, um riso rizomático, mas interno de uma absoluta internalidade... o passado dos céus é o passado do ânus, melhor: da analidade – contudo, deve-se ater ao fato da entropia anal, que é na verdade uma inversão: o cu invertido, física e metafisicamente falando, bem entendido... se o cu é a profundida por excelência, o cu-invertido é a fineza, a superficialidade, a leviandade gaia... aqui a gaia ciência não é senão o bem-estar que é bem-posar, a alegria de estar na crosta e saber que embaixo dela só há merda... ora! só a ralé se enfia pra baixo do solo, essa é sua atividade própria... pois bem: a subjetividade anal é a quintessência (o Éter) da casualidade medonha. a fineza requer esse teor quintessencial, etéreo: por quê? ora! que a região mais alta do céu é o afastamento, a negação do contato que suja, o não visceral à proletarização generalizada, a grande higiene...
isto quer dizer: neologismo gastro-intestinal... a sarjeta da sacanagem é a sanção da boneca... mas isso quer dizer que o fundo do fundo é a aceitação da travecagem, aquela filosófica, é claro... isto é, o fundo do fundo (poderia dizer: o terecoteco) é a falsificação gaiata, o casamento com o BIG-simulacro... mas também: tudo desfalece na medida em que acorda, assim a aceitação da simulacroedade de tudo é também um torpor indizível... efetivamente, fica-se estafado: mas isso não é uma objeção, pois logo se segue a mais terrível das vigílias, a mais benéfica das insônias, digo: o frenesi desproporcional! uma dança africana abismada na mais feroz sandice, no mais pontiagudo urro!
daí (quem sabe?!) que eu deva falar do complexo supremo: o CUOSMOS. bem que já se falou do caosmos, mas não se trata aqui do caos que mastiga o todo, não! pois o caos se aprofundou – mas ora! o profundo por excelência é o cu! sim: o cuosmos nasce! parto mais patético de todos, de um pathos absurdamente patológico pra dentro do próprio pathos... isso quer dizer: o caos se analizou, se cu-ziou, sendo que caos equivale a “frêmito das profundezas”, digo, a terecoteco – daí que caos vire cu e, assim, caosmos vire cuosmos... esse é o silogismo da putaria, o se-então da excrescência última. é aí que tudo pára, que tudo desiste, mas é a desistência gloriosa, a rendição altiva em sentido estrito. ou: a hora e a vez da altivez despirocada... digo: o desdobramento da merda no cuosmos (nada mais natural, né!)... – e assim é que é. assim –

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