Digiboca

Tuesday, March 04, 2008



"sem cimento ou
com cimento
há o meu conhecimento
que eu entrego ao
jumento
"
- do epitáfio de um senhor muito discreto e distinto.

pois bem. sim: pois bem! pois sim! se A e não-A, então se segue qualquer coisa; ora, A e não-A, logo qualquer coisa... ça va! ça va! que canseira na barriga do ser, que preguiça nessa ânsia de vômito pra dentro de todos vômitos, pra dentro da Vossa, ó Deus, da Vossa cara-bunda!
mas, eu digo, no fim a gente vai ver o tamanho da merda que a gente fez, podem anotar aí, é garantido. e vamos ficar impressionados, sem dúvida, bem babacas, estarrecidos, catatônicos, dizendo assim ‘ah mas se eu soubesse, eu juro que não sabia que seria assim’. a gente sempre se faz que não sabe, né! tudo fazição! o que fica da vida é a mentira que a gente tira dela, mais nada! ("todas essas bundas cardioformes rebolando de lá pra cá, elas ainda vão Me pirar completamente" - enviado pelo Espírito Santo, psicografado pela minha pica)... no fim das contas, eu já disse!, tudo vai estar de pernas pro ar, tudo plantando bananeira e rindo da nossa cara, essa nossa velha cara de cu, sim senhor! mas tudo bem, o crucial é saber gozar por todos poros, ser perverso polimorfo mesmo, baixaria! uma multidão de poros gozadores, e a gente sempre atrás dos tais coraçõezinhos... é verdade! o importante é isso. além de saber tapear as coisas, sem dúvida – ave, a tapeação! e cantam os jumentos: "ave! ave, ave, ave, Afrodite..."


"e por que não?!"
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